segunda-feira, 26 de abril de 2010

Homossexual africano x Político brasileiro

Foi ao ar ontem no programa do Fantástico da Rede globo, uma matéria que expôs o preconceito que os homossexuais sofrem em mais de 30 países do continente africano, onde lá são considerados criminosos e chegando até, em alguns desses países, ser aplicada a prisão perpétua ou até mesmo pena de morte para quem se declare homossexual. Parece mentira, mas é verdade!

Eu fiquei pensando aqui logo depois que assisti a matéria, qual o mal que esses seres humanos praticam pra sofrer esse tipo de punição? Um tipo de sanção que conflita com o tempo real em que vivemos, parecendo mais com nossos antepassados que viviam na idade primitiva. Um absurdo se vedar desta maneira a livre escolha de opção sexual, de forma violenta, gerando até mesmo a existência de um forte conflito com os Direitos humanos. Em muitos desses países como é o caso do Uganda, principal alvo da reportagem, muitas pessoas que se declararam homosexuais sofreram vários tipos de agressões e ameaças, sejam elas físicas ou morais.

Depois de ver tudo isso, me veio uma idéia na cabeça: Porque não criar algum tipo de punição, parecida com aquelas lá existentes, para aquele que, aqui no Brasil, se declare candidato à algum tipo de cargo político? Sim, meu amigos, é isso mesmo, pois esses realmente fazem um mal sem tamanho e nunca são punidos como realmente deveriam.
O que é mais chocante de se ver, um homem vestido de mulher e vivendo como tal, ou ver esse bando de corruptores roubando cada vez mais o dinheiro do cidadão brasileiro? E o que é pior, sem mostrar nenhum tipo de resultado quando da prática de seus "supostos trabalhos" tendo ainda como agravante, o fato de nunca serem pegos e quando são, não acontece absolutamente nada com eles e os mesmos retornam a mesma pratica, qual seja, colocar descaradamente a mão no bolso do brasileiro.

Pois é, eu acho que o povo brasileiro deveria se inspirar no que fazem com os homossexuais africanos e agir da mesma forma com os nossos políticos. Quem sabe eles não se enquadrariam e começariam a agir de forma correta com quem sempre deposita neles sua confiança?

Atenciosamente,

João Vidal.

Um comentário:

  1. Algumas ressalvas: eu peguei o espírito do seu texto, mas creio que nele ainda jaz um pouco de preconceito - é claro que acreditar num ser humano despido de preconceitos é algo bem utópico, mas acho que a comparação ou a forma como suas idéias foram colocadas aqui foi um pouco infeliz.

    Outra ressalva é que sexualidade não é uma opção, é uma orientação. Eu sei que o embate é aparentemente apenas de conotação semântica, mas, nesse caso, a forma revela o conteúdo, portanto, estamos falando essencialmente de conteúdo.

    Não entendi como defender o Estado Democrático em que vivemos aqui no Brasil e ao mesmo tempo atacar todo aquele que se candidatar a algum cargo político - particularmente não entenda isso como ofensa, ainda mais vindo de mim, que não me declaro democrata, em primeiro lugar, por não acreditar na ditadura de uma maioria e em segundo lugar, por não acreditar na ditadura de uma minoria, como, por exemplo, a que manda no nosso país através dos próprios interesses econômicos.
    E ainda, acreditar numa democracia, dentro do paradigma de sociedade capitalista em que vivemos, que de fato não seja regida por interesses econômicos advindos NECESSARIAMENTE - já que o modelo é capitalista - de uma minoria rica é, sem dúvida, uma utopia.

    Última ressalva: a discussão sobre homossexualidade é grande e complexa, mas cabe entender uma coisa primordial: um travesti/transexual transcende ao conceito de homossexual, pois, além de um debate sobre sexualidade, se trata de uma discussão de gênero. O Transexual/Travesti não se vê como um igual gostando de outro igual, é como se fosse uma mulher aprisionada num corpo de homem, ou um homem num corpo de mulher.
    Os homossexuais "comuns" não, se reconhecem enquanto homem/mulher e têm afinidade sexual com homens/mulheres, respectivamente
    (trocando em miúdos a lógica é simples: uma trans/travesti gosta de um homem HETERO. Um gay gosta de outro gay).
    Elas SÃO mulheres, não homens, e eles homens, não mulheres.

    Sei que o texto foi escrito de boa-fé, digamos assim.
    Espero que essa crítica seja interpretada de forma construtiva,
    obrigada.

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